Jantar de Moraes com juízes e aliados levanta suspeitas sobre Eduardo.
Alexandre de Moraes, ministro do STF, especificou um jantar polêmico em sua casa em Brasília na noite de 18 de março de 2025, reunindo juízes, políticos e aliados para discutir Eduardo Bolsonaro. O evento, que se estendeu até de madrugada, incluiu sete ministros do Supremo, o vice-presidente Geraldo Alckmin e líderes do Congresso. Sob a justificativa de homenagear Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, o encontro manifestou suspeitas. Horas antes, Moraes negou a apreensão do passaporte de Eduardo. Seria apenas uma confraternização ou uma articulação política?
O Jantar de Moraes: Quem estava presente?
O encontro no apartamento de Moraes, em Brasília, reuniu figuras de peso. Sete dos 11 ministros do STF compareceram: Luís Roberto Barroso (presidente da Corte), Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques, Luiz Fux e Flávio Dino. Além disso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, marcaram presença. Do lado político, o vice-presidente Geraldo Alckmin, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também participaram. Magistrados do Superior Tribunal de Justiça completaram a lista de convidados.
Uma Homenagem ou Pretexto?
Oficialmente, o jantar foi organizado para homenagear Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixou a presidência do Senado em 1º de fevereiro de 2025. No entanto, a justificativa é tão frágil. Pacheco já havia se reunido com Lula no dia 15 de março, recusando um convite para assumir um ministério, segundo fontes do Palácio do Planalto. Por outro lado, o timing do evento – horas após Moraes rejeitar a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro – levanta questionamentos. Seria essa homenagem apenas um pretexto para músculos políticos? Saiba mais sobre o caso .
Eduardo Bolsonaro no Centro das Discussões
A licença de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para residir nos Estados Unidos foi tema central no jantar. Conforme relatos, o assunto gerou comentários irônicos entre os presentes. A decisão de Moraes de não abrir o passaporte do deputado, tomada no mesmo dia, parece ter sido um gatilho para o debate. Um levantamento da Transparência Brasil (2024) mostra que 62% dos brasileiros desconfiam das decisões do STF em casos políticos. Assim, o jantar reforça a percepção de que o Judiciário e o governo Lula podem estar alinhados contra opositores.
Um “Clube do Bolinha” com Segundas Intenções?
O que chama atenção é a cumplicidade de líderes do Congresso. Hugo Motta e Davi Alcolumbre, representantes do povo, participaram de um evento que, para muitos, cheira a conluio. Seria engenhosidade acreditar que o jantar foi apenas uma confraternização. A presença de sete ministros do STF e de figuras do governo Lula sugere articulações. Além disso, a ironia sobre Eduardo Bolsonaro revela um tom de desdém. Para críticos, isso expõe um problema de caráter ou interesses ocultos. Entenda o impacto político .
O Futuro dos “Aliados” de Moraes
Uma reunião de Moraes com juízes e políticos pode ter consequências. Enquanto alguns aliados podem pular do barco para evitar desgastes, outros, movidos por soberba, devem permanecer. No entanto, a história mostra que os pedidos têm o seu preço. Um estudo do Instituto Datafolha (2023) indica que 58% dos brasileiros veem o STF como politizado. Assim, encontros como esse alimentam a desconfiança popular. A pergunta que fica é: até quando a população aceitará esses jogos de poder nos bastidores da política brasileira?
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O jantar de Alexandre de Moraes expõe as entranhas do poder em Brasília. Discutir Eduardo Bolsonaro em um evento com juízes e políticos, sob o pretexto de uma homenagem, é, no mínimo, suspeito. A cumplicidade de líderes do Congresso e do STF reforça a percepção de um sistema viciado. No entanto, a soberba de Moraes e dos seus aliados pode custar caro.
E você, o que acha desse “Clube do Bolinha”? Será que Eduardo Bolsonaro será apenas o primeiro alvo de uma articulação maior? Deixe sua opinião.
