O jornalista Glenn Greenwald critica o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e a investigação sobre o passaporte de Jair Bolsonaro. Saiba mais sobre a polêmica que envolve o ex-presidente e o atual governo.
O jornalista norte-americano Glenn Greenwald voltou a se pronunciar nas redes sociais, desta vez direcionando críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em relação às ações que visam impedir a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos.
Greenwald fez um comentário sobre o convite feito por Donald Trump a Bolsonaro para comparecer à sua posse em Washington, D.C. O jornalista revelou que Moraes já teria apreendido o passaporte de Bolsonaro, possivelmente como parte de uma investigação em andamento. “O maior censor do Brasil, Alexandre de Moraes, que se tornou praticamente um monarca não eleito, apreendeu o passaporte de Bolsonaro, como parte de uma investigação, e provavelmente impedirá que ele viaje”, afirmou.
Este episódio ocorre após a defesa de Bolsonaro ter solicitado, mais uma vez, a liberação do passaporte, pedido que já havia sido negado anteriormente. Moraes, na justificativa, alega que a retenção do documento é necessária para garantir o andamento das investigações. No entanto, com a ligação do convite de Trump, surge a dúvida: será que Moraes terá a coragem de barrar essa viagem?
Enquanto isso, Greenwald também levantou uma questão sobre as mensagens trocadas entre assessores de Moraes. O jornalista questionou a autenticidade dos 6 gigabytes de conversas, que ainda não foram esclarecidas. Ele sugere que talvez exista algo por trás dessas trocas de mensagens e levanta a dúvida se estaria sendo alvo de algum tipo de ameaça.
Greenwald seguiu sua análise criticando a perseguição política contra Bolsonaro e seus aliados, a qual considera cruel e injusta. De acordo com o jornalista, os acontecimentos de 2022, especialmente envolvendo as eleições e a repressão contra Bolsonaro, têm sido minuciosamente documentados no livro “O Fantasma do Alvorada – A Volta à Cena do Crime”. Esta obra, que tem se tornado um best-seller no Brasil, descreve os bastidores das ações políticas, prisões, censura e manipulação durante o período eleitoral.
Greenwald alerta que esse livro, considerado um “documento histórico”, está sendo alvo de censura, o que levanta preocupações sobre a liberdade de expressão no país. Ele afirma que, embora o conteúdo seja revelador, não se sabe até quando a obra ficará acessível ao público brasileiro.