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Morre Léo Batista, ícone do jornalismo brasileiro

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Léo Batista, a voz marcante do jornalismo esportivo, faleceu aos 92 anos após luta contra o câncer no pâncreas.

Léo Batista, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, faleceu neste domingo, aos 92 anos, após uma batalha contra um tumor no pâncreas. O repórter repórter e apresentador, conhecido por sua voz marcante, deixou uma marca indelével em diversas coberturas jornalísticas. Embora tenha se destacado no jornalismo esportivo, especialmente na TV Globo, também fez história em outras áreas da comunicação, incluindo a cobertura do Carnaval do Rio de Janeiro, além de ser um dos jornalistas responsáveis ​​pela transmissão histórica da morte de Getúlio Vargas em 1954.

Nascido em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, São Paulo, Léo iniciou sua carreira aos 15 anos e, aos 20, já estava se destacando em veículos de comunicação do estado. Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a integrar a equipe da Rádio Globo, onde projeta o nome artístico “Léo Batista”, inspirado em sua irmã. Sua estreia na TV aconteceu em 1955, quando substituiu a apresentação do Telejornal Pirelli na extinta TV Rio.

Seu talento e entusiasmo logo chamaram a atenção da TV Globo, que o contratou em 1970 para cobrir a Copa do Mundo no México. Léo rapidamente se consolidou como um dos principais apresentadores da emissora, tendo sido o primeiro a comandar programas como Jornal Hoje , Esporte Espetacular e Globo Esporte .

Além de seu sucesso na televisão, Léo também foi pioneiro na cobertura de esportes como surfe e Fórmula 1 e se destacou na transmissão de futebol com a famosa “Zebrinha”. Sua carreira foi marcada pela dedicação e por uma profunda humildade, sempre se adaptando às mudanças na mídia e mantendo-se relevante mesmo após décadas de atuação.

Em seus últimos anos, Léo continuou a atuar com energia, participando de quadros no Globo Esporte e mantendo seu espírito jovial e comunicativo até o fim. A morte de sua esposa, Leyla Chavantes Belinaso, em 2022, foi uma das grandes perdas de sua vida. No entanto, ele sempre se mostrou grato pelo legado que deixou e pela memória que ainda vive em seus fãs e colegas de profissão.

Seus, amigos e admiradores o lembrarão com carinho, especialmente por sua simplicidade e por ser um exemplo de jornalista que conquistou espaço através do trabalho duro, integridade e paixão pela comunicação.

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