Prisão de Fernando Collor – Supremo Tribunal Federal decide por 6 votos a 4 manter pena de 8 anos e 10 meses de prisão ao ex-presidente
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 4, manter a prisão de fernando Collor , ex-presidente Fernando Collor de Mello a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada em sessão do plenário virtual encerrada em 28 de abril de 2025. A pena refere-se a crimes cometidos entre 2010 e 2014, quando Collor, então senador por Alagoas, teria recebido R$ 20 milhões em propinas para facilitar contratos entre a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e a UTC Engenharia. El
Detalhes da condenação
A prisão de Fernando Collor foi proferida em maio de 2023, após o STF concluir que o ex-presidente utilizou sua influência política para nomear diretores na BR Distribuidora, favorecendo a UTC Engenharia em contratos com a estatal. Os valores recebidos foram posteriormente lavados por meio de empresas e contas de terceiros.

Votos dos ministros
Votaram pela Prisão de Fernando Collor os ministros Alexandre de Moraes (relator), Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques votaram por reduzir a pena para 4 anos, o que poderia levar à prescrição do crime de corrupção. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento.
Prisão de Fernando Collor
Em 25 de abril de 2025, Collor foi preso em Maceió, Alagoas, enquanto se dirigia a Brasília para se apresentar voluntariamente. A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, que considerou os recursos da defesa como meramente protelatórios. Collor foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Maceió, onde permanece custodiado.
Repercussão e simbolismo
A prisão de fernando Collor marca a terceira vez que um ex-presidente brasileiro é encarcerado por crimes comuns, após Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer. A decisão reforça a mensagem de que ninguém está acima da lei, mesmo aqueles que ocuparam o mais alto cargo do Executivo. Collor, que renunciou à presidência em 1992 em meio a um processo de impeachment, teve sua carreira política encerrada com essa condenação.
Quem foi Fernando Collor de Mello: trajetória política e detalhes do impeachment
Fernando Affonso Collor de Mello nasceu em 12 de agosto de 1949, em Maceió, Alagoas. Filho do ex-senador e ex-governador Arnon de Mello, Collor cresceu em uma família tradicional da política alagoana. Formado em economia, iniciou sua carreira pública ainda jovem e se destacou como uma liderança política ousada, com forte apelo midiático, o que lhe renderia notoriedade nacional anos depois.

Início da carreira política
Collor ingressou na vida política como prefeito de Maceió, em 1979, nomeado durante o regime militar. Em seguida, foi eleito deputado federal (1983-1987) e, posteriormente, governador de Alagoas (1987-1989). Nesse período, ganhou fama nacional ao se autoproclamar o “Caçador de Marajás”, em referência aos altos salários dos servidores públicos em estatais e à suposta ineficiência do setor público. A imagem de combatente contra privilégios e a corrupção foi decisiva para sua candidatura à Presidência da República.
Eleição para presidente da República
Em 1989, Collor venceu Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da primeira eleição presidencial direta após o fim da ditadura militar. Aos 40 anos, tornou-se o mais jovem presidente do Brasil, eleito com o discurso de modernização da economia e combate aos privilégios.
No início de seu mandato, implantou um plano econômico radical: o Plano Collor. A medida mais polêmica foi o confisco de parte da poupança da população e a tentativa de conter a hiperinflação. Embora tenha tido algum sucesso inicial no controle da inflação, a medida causou enorme insatisfação popular e não impediu o agravamento da crise econômica.
Governo marcado por instabilidade e denúncias
Com o passar dos meses, o governo Collor enfrentou crescente desgaste. Medidas impopulares, escândalos de corrupção envolvendo o núcleo próximo ao presidente e uma economia que não reagia aos planos do governo deterioraram rapidamente sua base de apoio.

A situação piorou em 1992, quando seu irmão, Pedro Collor de Mello, revelou à revista Veja que Paulo César Farias (PC Farias), tesoureiro da campanha de Collor, comandava um esquema de corrupção ligado ao presidente. As denúncias deram origem à CPI do PC e, posteriormente, a um processo de impeachment.
O processo de impeachment
Com as revelações da CPI, manifestações populares tomaram conta do país, especialmente com o movimento dos “caras-pintadas”, formado por estudantes que saíram às ruas exigindo a saída do presidente. A pressão social e política tornou insustentável a permanência de Collor no cargo.

Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou o pedido de impeachment por ampla maioria. Em 2 de outubro, o Senado iniciou o processo. Antes que o julgamento fosse concluído, em 29 de dezembro de 1992, Collor renunciou ao mandato. Mesmo assim, o Senado decidiu seguir com o processo e, no mesmo dia, declarou Collor inabilitado para exercer cargos públicos por oito anos.
Retorno à política e nova queda
Após o período de inelegibilidade, Collor retornou à política. Foi eleito senador por Alagoas em 2006 e reeleito em 2014. Durante seu mandato, manteve-se relativamente discreto no cenário nacional, mas voltou a ser alvo de investigações na Operação Lava Jato. Em 2023, foi condenado pelo STF a mais de 8 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em abril de 2025, sua prisão foi confirmada, marcando um novo e definitivo capítulo em sua controversa trajetória política.
De símbolo da modernidade e esperança no início dos anos 1990 a exemplo clássico de crise institucional e corrupção, Fernando Collor de Mello tem sua história marcada por ascensão meteórica, queda dramática e uma longa tentativa de reabilitação política que terminou com nova condenação judicial.
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