Zona Franca lidera produção de ar condicionado e impulso no Brasil.
A Zona Franca de Manaus está colocando o Brasil no topo da indústria global. Em 2024, o polo industrial do Amazonas se destacou com um crescimento de 29% no setor eletroeletrônico, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). O grande destaque foi a produção recorde de 5,9 milhões de ar-condicionados, posicionando o Brasil como o segundo maior produtor mundial, atrás apenas da China. Fatores econômicos e climáticos contribuíram para esse sucesso. Mas o que torna a Zona Franca tão estratégica? A resposta está em sua capacidade de inovar e gerar impacto.
Zona Franca de Manaus: Um Gigante Industrial
A Zona Franca de Manaus se consolida como o coração da indústria eletroeletrônica brasileira. Dados da Eletros mostram que, em 2024, o setor comercializou 117,7 milhões de unidades, incluindo geladeiras, TVs e ventiladores. O crescimento de 29% em relação a 2023 reflete um cenário econômico favorável, com aumento de empregos e renda, conforme destaque Jorge Nascimento, presidente da Eletros. “Controlamos a inflação no primeiro semestre, reduzimos juros e vimos a demanda crescer”, afirmou ele em reunião no Palácio do Planalto. Além disso, ondas de calor contribuíram em busca de conforto térmico.
Ar-Condicionado: O Brasil no Topo Mundial
O setor de ar condicionado foi o grande destaque. A produção atingiu 5,9 milhões de unidades, um aumento de 38% em relação a 2023. Com isso, o Brasil superou potências globais, ficando atrás apenas da China. A Zona Franca respondeu por grande parte desse volume, consolidando sua relevância. “As temperaturas elevadas levaram a população a buscar bem-estar”, explicou Nascimento. Esse registro histórico demonstra como o polo industrial amazonense é essencial para a competitividade brasileira no mercado global. Saiba mais sobre a indústria na região .
Resultados que Impressionaram
Além dos ar-condicionados, outros segmentos brilharam. A produção de TVs alcançou 13,5 milhões de unidades, o maior volume em 10 anos, com alta de 22%. A linha branca – geladeiras, fogões e máquinas de lavar – cresceu 17%, totalizando 15,6 milhões de unidades, números que remetem ao período pré-pandemia. O vice-presidente Geraldo Alckmin celebrou os resultados: “Crescer 29% em bens resistentes é excepcional no cenário global”. Esses dados reforçam o papel da Zona Franca de Manaus como motor de desenvolvimento econômico e social.
Fatores do Sucesso
Dois elementos foram cruciais para esses números. Primeiro, o cenário econômico: mais investimentos, inflação controlada e juros menores facilitaram compras parceladas. Segundo, o clima: ondas de calor aumentaram a demanda por equipamentos que garantem conforto. Um estudo da FGV (2024) aponta que 65% dos brasileiros priorizaram gastos com climatização no último ano. No entanto, os empresários alertam que a continuidade desse crescimento depende de políticas consistentes, como ajuste fiscal e estabilidade macroeconômica, temas discutidos com o governo federal.
O Futuro da Indústria Brasileira
Durante reunião com o presidente Lula, Alckmin e o ministro Fernando Haddad, líderes do setor pediram a manutenção das políticas de 2024. Ajuste fiscal, controle inflacionário e juros baixos são vistos como pilares para o desenvolvimento contínuo. A Zona Franca de Manaus, portanto, não é apenas um polo industrial, mas um modelo de sucesso para o Brasil. Sua capacidade de gerar empregos, atrair investimentos e competir globalmente é inegável. Entenda o impacto econômico da região .
A Zona Franca de Manaus prova seu valor como potência industrial, colocando o Brasil no topo da produção global de ar-condicionado. Com crescimento de 29% em 2024, o polo amazonense é um exemplo de sucesso, gerando empregos e inovação. No entanto, a sua continuidade depende de políticas económicas benéficas. O futuro da indústria brasileira pode ser ainda mais promissor se o governo ouvir o setor. E você, acredita que a Zona Franca pode liderar uma nova era industrial no Brasil? Deixe sua opinião e ajude um debatedor esse futuro.
Fonte: Agencia Brasil